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SATURDAY 8 FEBRUARY, 16H00
“A Vítima”. Stravinsky chegou a considerar este título para aquele que viria a ser o bailado histórico, revolucionário, e que ficaria conhecido como “A Sagração da Primavera” (1913). O historiador Modris Eksteins conta o episódio no seu livro “Sagrações da Primavera: A Grande Guerra e o nascimento da Idade Moderna” (de 1989). Eksteins associa a vítima de Stravinsky ao soldado desconhecido que as duas Grandes Guerras dizimaram e que permanecem anónimos para a história. Partindo de “A Sagração da Primavera” apresenta a dança da morte, com “a sua ironia orgíaca-nihilista”, como “um dos símbolos supremos do nosso século centrífugo e paradoxal, em que no mesmo instante que está a lutar pela liberdade adquire o poder da derradeira destruição”. Esse bailado revolucionário surge assim como emblemático de ruturas radicais que o mundo viveu, muito para além da dança e dos seus protagonistas.
Todas as idades
Entrada livre, até ao limite da lotação da sala
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